DERREPENTE
Derrepente, não mais que derrepente...
Por um deslize do destinho, um leve desatino...
Um esbarrão, sem pretenção, abre uma fresta na sensivel cortina do tempo
Um encontro proibido, entre duas almas gêmeas de mundos paralelos, rompe a harmonia do instante.
Do olhar surgem lembranças, nitidas, completas e cheias de detalhes, de um passado que nunca existiu. Saudades do que nunca viveu.
Derrepente, nao mais que derrepente, surgem sentimentos reais baseados em fato algum, e ressignifica relacionamento: não é mais uma procura por companhia e prazer. Se torna uma espera, uma expectativa, praticamente um encontro marcado.