Esperança


Esperança!
Esperei por você no alto da colina,
Esperei na antiga estação do trem de ferro,
Ao entardecer, na campina.

Esperança,
Como em delírio vi você chegar.
Talvez fosse miragem, sua silhueta acenar,
Do oásis ao me aproximar.

Ah, esperança,
Não seja para mim um perfume volátil,
Nem um embuste, uma mentira.
Espero que venha, de verdade, pulsátil.