Solidão!!
Solidão, de teu cálice bebo.
Transborda de meu ser, o medo.
E meu intelecto questiona :
Por que me tomba, se és "mona"?
Não consigo viver e ser só!
Vivo e, no mundo, só, vira pó!
Mas, se na estrada que sigo
Nada há, finjo e não ligo.
Castelos são fortes de pedra.
Mas, lá dentro, só, me atropela.
Se ninguém aparece, amanhã,
Não ligo, finjo, é mais uma triste manhã!
Muitos dizem :ninguém está só!
Sinto pena de mim, me faz dó.
Mas ao final, hei de encontrar,
A bela dona, suave espaço, o meu lar.