DA BOCA PARA FORA...
Se sua boca falasse
Aquilo que eu imagino
Eu sairia ileso da catarse
Que é viver neste desalinho
Deixaria de andar a esmo
A procura de um outro alguém
E mostraria-me como admoesto
Meu coração àquilo que lhe convém
Dá-me a certeza que eu preciso
E eu lhe receberei de braços abertos
É um compromisso que manterei vivo
E não meramente por força da ocasião
Pense que não vem cobrir uma lacuna
Mas ocupar um determinado espaço
Que a solidão é uma triste alcunha
De quem vive em descompasso
Você agora deve estar se perguntando
O que me faz pensar que vai dar certo?
E o que margeia o que é dúvida e engano?
Só não declare o seu voto com um veto