AO ANJO DA BOA MORTE
O quanto queira
Ter acordado nos teus braços
O quanto queira
Respirar para além das nuvens
O quanto queira
Que a força da mãe terra
Envolvesse-me numa cápsula de luz
O quanto quero
Que o fogo transmute
Tudo que foi
Tudo que ainda é
O quanto eu quero
Que a força das águas lavasse o mal
O mal que há em mim, em nós
Mas os anjos insistem em querer
Levar-me para ver cápsulas metálicas Transformando-se em borboletas
Levanto
Olho a tela
Não consigo ver as borboletas voando
Apenas casulos destruídos
Sigo ainda na ilusão da esperança.
O quanto queira
Ter acordado nos teus braços
O quanto queira
Respirar para além das nuvens
O quanto queira
Que a força da mãe terra
Envolvesse-me numa cápsula de luz
O quanto quero
Que o fogo transmute
Tudo que foi
Tudo que ainda é
O quanto eu quero
Que a força das águas lavasse o mal
O mal que há em mim, em nós
Mas os anjos insistem em querer
Levar-me para ver cápsulas metálicas Transformando-se em borboletas
Levanto
Olho a tela
Não consigo ver as borboletas voando
Apenas casulos destruídos
Sigo ainda na ilusão da esperança.