Poemeto sentimentaloide sobre almas gêmeas e a vida
Aproveita minha alma
a lua e a noite
aceita quieta e calma
a nua costela o açoite.
Alma gêmea anda distante
não pode espelhar-se com a minha
ela é livre e solta
noturna e errante
(Apenas um sonho que tinha? )
Te escrevo essa ode louca.
Com alegria pouca acordei
cansado em vão procura
para o real que sou despertei
e não vivo para o ideal
amarrado de amargura
e não me entreguei ao desespero
de um caminho turvo e ânsia
quero que tudo antes se dissolva
para depois vestir a leve
camisa da esperança.
Ainda é existência nua e crua
a minha alma longe da sua
ainda tem consciência e saida
transparência na lida e ida
para outro nível de vida possível.
jo bezerra