Poemeto sentimentaloide sobre almas gêmeas e a vida

Aproveita minha alma

a lua e a noite

aceita quieta e calma

a nua costela o açoite.

Alma gêmea anda distante

não pode espelhar-se com a minha

ela é livre e solta

noturna e errante

(Apenas um sonho que tinha? )

Te escrevo essa ode louca.

Com alegria pouca acordei

cansado em vão procura

para o real que sou despertei

e não vivo para o ideal

amarrado de amargura

e não me entreguei ao desespero

de um caminho turvo e ânsia

quero que tudo antes se dissolva

para depois vestir a leve

camisa da esperança.

Ainda é existência nua e crua

a minha alma longe da sua

ainda tem consciência e saida

transparência na lida e ida

para outro nível de vida possível.

jo bezerra

Célio Bezerra
Enviado por Célio Bezerra em 28/03/2021
Reeditado em 28/03/2021
Código do texto: T7217995
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