O DESTINO QUE ME PLANTEI

Quando nasci veio alguém, sem ter o que fazer

Me apontou o dedo, e resolveu dizer

Que vim ao mundo pra complicar... pra confundir

E no meu destino fez curvas, pra me distrair

Logo nos meus primeiro anos de vida

Me afastou a família... mas quem diria

Fiz amigos de verdade...ele só não pensou

Que com eles aprenderia o que é amor

Conjurou-me um praga... e disse com voz forte:

Que eu ia precisar de atenção pra ter paz

Só que venci... nasci com os mistérios de um cofre

E um deles conquistar o mundo ser capaz

Perdi-me em caminhos, estradas...

Cheias de obstáculos e buracos

Que me jogaram ao fundo, só que criei escadas

Pra subir e rejuntar meus cacos

Hoje não sou menino, nem homem

Mas não sou moleque... Colho o que planto

Semeio o amor, a paz, a canção... Nada me consome

Tenho sonhos... Sou promessa... ”vou vencer, eu garanto”.