Flores
Oh vida minha
Caprichas no andar!
Entre brisas com calminha
Vou sereno velejar.
Sinto o perfumar
Das flores,
Vaga o finda
dos pomares,
atenua os meus valores
o amor embalsamares.
Vê que o sol em ti
Irradia?
Aquecendo em forte raios?
Tens em mim a empatia
Da tristeza me distraio.
Vales verdes percorrendo
Entre brumas me fundindo,
Nos teus braços compreendendo
Em cada caso coincidindo.
Como vais bela orquídea?
Suas cores tem mais vida!
Como amiga a diclamídea
Dentre outras atrevida.
Sinto-me bem querido
Nos braços do nenúfar,
Seu amor foi deferido
No coração a escabufar.
Procuras tranquilidade
Minha prezada flor?
Nossa cumplicidade
Pode lhe curar a dor!
Quando à tarde bate
A melancolia,
Frente ao brilho do sol
No horizonte esquiva,
As juntas da heleconia
Cantam alegres e efetivas.
Só para constar sobre essa lida:
Vida, natureza, aprovada
Formalizou adimplida
Sob a voz de trovoada.
A humanidade eivada
Direto a perdição,
Síndrome, imortalidade
Inativada,
Atingindo o coração.