DOCAS MANSAS
Os teus olhos me lembram
Uma poesia bem profunda
Que ao meu corpo inunda
Se os vejo por mim passar
São meigos e tão tristes
Beleza de sóbrios fetiches
Que a muitos faz encantar
São teus olhos a imaginar
Dois navios flutuantes
No desejo de um instante
Querendo a alma falar
Perplexos para beijar
Teus olhos em mim fitados
É a esperança de serem amados