Transparência II
De almas prostradas na obscuridade.
Desnudadas de limpidez.
Transparência é a alvorada da razão.
Desopressão pura da verdade.
Desafogo de mágoas recônditas
Visão da comoção desafrontada.
Solidão que presa a cativeiros.
Demoradamente amarga e confinada.
Se desapega, e aflora á luminosidade.
Porque a resplandecência a encontrou.
Escondidos misteriosos de indecisões
Vacilantes manietados de obsessões
Que por fim discernem nas evidências
as certezas de um encontro com
a liberdade transparente de fortes sensações
Em visão clara partilhada
De tta
.