Transparência II

De almas prostradas na obscuridade.

Desnudadas de limpidez.

Transparência é a alvorada da razão.

Desopressão pura da verdade.

Desafogo de mágoas recônditas

Visão da comoção desafrontada.

Solidão que presa a cativeiros.

Demoradamente amarga e confinada.

Se desapega, e aflora á luminosidade.

Porque a resplandecência a encontrou.

Escondidos misteriosos de indecisões

Vacilantes manietados de obsessões

Que por fim discernem nas evidências

as certezas de um encontro com

a liberdade transparente de fortes sensações

Em visão clara partilhada

De tta

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Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 24/10/2007
Código do texto: T707790
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