RENASCENÇA... 

                              Z           
Arrasta-se pelo ar, pouco azul
A asa ferida, da águia sentida
A desviar, fortuitos aviões
Gaviões voam juntos...
Cercam ventos, num vácuo protetor
Vai vencer..., vai chegar...
Vai pousar em um ninho
...de um gigante passarinho
Onde se aninham, condor
Para enfim, descansar!
2Q==
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Quem a flechou, já morreu
Não nasceu para amar
Não viveu pra sonhar
Pereceu com sua ira
Feneceu em sua dor
Deslembrou-se da paz
Alheou-se d’ sua alma
Se esqueceu de quê é feito, o amor
Apartou-se de sua vida!
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                                Novo ar, todo azul 
Inteirinho de luz matutina
Inda, sob a luz do findo-luar
A águia menina, parece sorrir
Recuperada de forças,
Se refaz de seu pranto
Precisa mesmo continuar, ...seguir
Já teve seu acalanto
Vai fazer bem, tal frescor
Por entre nuvens brancas, ela vai
Findou-se, graças..., seus “ais”
Cicatrizam bem, as feridas, o calor
E Deus protetor, há de amparar!
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Voe, voe...,
Voe bastante 
Que a gente, voa atrás...
 
SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 28/09/2020
Reeditado em 04/02/2021
Código do texto: T7074153
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