OUTORGADO
Sem regras prómungo
O ideal dos sentidos
E até aplico a ignomia
A fazer minhas manobras
Para longe de ti
É que procuro paz
É que não sei mais se te amo
O silêncio fala ao meu coração
Nesse instante em que deliberadamente
decido amar a mim
Tomei um café quieto olhando para o nada
Apenas por puro prazer de se sentir
Como nunca antes havia se sentido
Completo, refeito, desprendido
E transbordando de calmaria.
Escondido dos teu olhos
Aflora-me um sentimento de fortaleza
Quando enche a alma de grandeza
Abstendo-me de olhar na tua direçao.
Quando perguntarem como estou
Diga que me perdi
Entre as estrelas deste céu esparsso
Que ando cheio de projetos e sonhos bons
Quando perguntarem por mim
Diga que estou se amando
Que a chuva me lavou o pranto
Que encontrei o amor enfin