O mundo que faz sangrar
O repudio do mal
Das barbáries humanas
O sentimento mau
Das vontades insanas
Ser homem
Seu ego e valores
consomem
Vossos interiores
Alma que morre
Na vida impura
Vida que escorre
Em loucura
Plena satisfação
Da superioridade
Carece de atenção
Não conhece de verdade afetividade
Aí de tu, quando a mão
Criadora da matéria em perfeição
Deixar a tua disposição
A Dor e a aflição.
Aí, Ai Ai, o que será da nação
Que fundamentada na religião
Dizima a população
O choro de um milhão
De mães e irmãos
Numa bomba de fissão
Em vidas jogadas ao chão
A vida destruída
A razão ferida
A humanidade perdida
Quanta dor no coração,
Resta agora a petição
Que o bem não seja em vão
E o amor ilusão
Mas que seja luz
E que faça jus
Dando novas esperanças,
A mesma que se vê
Nos olhos das crianças