Recomeço
A substância que se deita à terra
É a semente cálida que afunda sob os
Grãos da noite; Tua umidade escorre
Sob minhas paredes escuras, e o ponto
Surdo, prossegue a decair na camada
Mais baixa do ventre letárgico da dor.
Ao fechar os olhos, sinto o pequeno
Ponto debater em meu silêncio
Retorcido; Ele afunda em mim como
Um germe de luz, fazendo a escuridão
Arfar no mais árido cansaço.
Os sons são mais ocos daqui de baixo,
São sutis sopros enérgicos sob o óvulo
Solar que fecunda a mortalidade da carne.
Meus tecidos são agraciados com o leve
Despertar da argila endurecida.
Assisto o parto fosco da gênese da vida.
É a luz que tira o rosto de um desmaio interno.
Relicário de formato inseguro e alumiado; Obscena
Desfigura de pétalas atrofiadas no semblante
Da exaustão; Beleza suja de entulho, que outrora
Ocultara-se nos tecidos da desilusão.
Teu parto escarra as recônditas belezas de uma úlcera,; a feia regeneração é a revolução dos tecidos que saltam sobre o precipício rubro de uma ferida aberta. Oh, forma insegura, nomeio-te imortalidade, a flor mais bela do côncavo e maciço fim e tuas aberturas infindáveis.