Divagando


Quando chegar a paz
ao invés de sangue,
a fonte gerar água pura, cristalina,
as bombas extintas pelo homem
sem que o homem seja dizimado pelo feito.
Quando, quando houver pelo semelhante, amor,
criar sorrisos, tatos, contatos,
quando o mundo for mundo, habitado,
de mãos enlaçadas, olhos fitos em uma só direção,
pelo progresso, bem estar do estado, do povo;
quero ver este mundo novo
criando, se projetando,
fazendo da fé, também um só veículo
em busca da igualdade,
No mastro, uma só bandeira... Branca.
Uma nação única e soberana no universo,
contra nada, nem mesmo contra o tempo.
Que passem os séculos, milênios.
Quando Deus, sua criação se edificará,
alicerçada na integridade do homem
ao bom senso capaz das mudanças?
Sei que posso ser utópico, um sonhador,
mas também posso ser uma força a mais;
nem que seja em rabiscos que hão de ficar
nesta ideologia, uma ficção de projetos
alienados ainda ao poder,
a supremacia dos valorosos donos da formação
que buscam alguns objetivos, por que não todos.
Aqueles que obedecem a regra do jogo,
onde a participação é mínima,
sem que o povo, o povão, a massa,
nem ao menos entenda tal razão,
para um nada razoável.
Quando Deus, o universo terá orgulho
de ser por ser, não só em verso,
o mundo criado ao homem para o homem?