Novo amanhã
Eis o tronco da única folha
e que penso antes de saltar,
bem antes de flutuar.
Há uma incerteza no ar que a espera.
Há uma fuga planejada,
querida, almejada
entre os abismos do fim da estrada.
Eis o tronco da última folha que cai
na espera pelo silêncio.
Ela se foi flutuando
sem recados,
os pecados
riscaram o pouco espaço
mergulhando no inexpugnável,
nos segredos dos amanhãs.
Os mistérios que fazem a vida,
esta doce existência amarga,
ter razão de ser.
Eis agora o silêncio,
a longa espera pela chuva;
há de vir por ela o ciclo,
o novo véu vegetativo,
o porquê da expectativa.
O mesmo mistério que esconde o segredo,
a nova razão, sem medo
para buscar, procriar e pensar,
imaginar histórias e engolir o passado,
tragá-lo como se fosse fumaça
soltando-o já sem cor, esquecido
nas folhas verdes que brotam,
para uma nova razão de ser
e sempre um porquê...
Há de vir amanhã.
Eis o tronco da única folha
e que penso antes de saltar,
bem antes de flutuar.
Há uma incerteza no ar que a espera.
Há uma fuga planejada,
querida, almejada
entre os abismos do fim da estrada.
Eis o tronco da última folha que cai
na espera pelo silêncio.
Ela se foi flutuando
sem recados,
os pecados
riscaram o pouco espaço
mergulhando no inexpugnável,
nos segredos dos amanhãs.
Os mistérios que fazem a vida,
esta doce existência amarga,
ter razão de ser.
Eis agora o silêncio,
a longa espera pela chuva;
há de vir por ela o ciclo,
o novo véu vegetativo,
o porquê da expectativa.
O mesmo mistério que esconde o segredo,
a nova razão, sem medo
para buscar, procriar e pensar,
imaginar histórias e engolir o passado,
tragá-lo como se fosse fumaça
soltando-o já sem cor, esquecido
nas folhas verdes que brotam,
para uma nova razão de ser
e sempre um porquê...
Há de vir amanhã.