Rogo


O furto da fé da terra.
Dos lábios de uma criança o furto ao sorriso.
Em vez de paz, guerra.
Da menina, foi furtada a flor.
E sobre a escarpa fria da montanha, foi furtada a solidão.
E quanta gente, que multidão,
Se furta a pureza da vida.
E eu me torno incréu,
Com olhos fitos no céu,
Pedindo ao senhor;
Que devolva minha fé,
Pois, o existir é curto.
E a este mundo, que hoje, me furto,
Que me faça sorrir senhor.
Dando paz ao mundo, a criança o sorriso,
Que a flor, volte às mãos da menina.
Que a escarpa da montanha, sinta o condor.
E a mim mesmo, seja devolvido;
O meu primeiro amor.