A poesia sempre confessa

A poesia sempre confessa

O que se pensa.

O que se sente.

As vezes uma faixada escura.

As vezes uma clareira transparente.

A poesia rima.

Sorrir.

Canta.

Alegra.

Chora.

Do ontem e do porvir.

É uma prosa entre a vida e a alma.

A profundidade da fala silenciosa.

A emoção.

Oh essa, sim.

Uma vidraça super frágil.

Uma parede de concreto, uma barragem.

É um vento que pulsa de Sul a norte.

É a tentativa de explicar a vida, quando cheiramos morte.

Tão violenta e tão suave.

Olhos que enxergam além da trave.

A poesia explica e incita.

Faz fadiga para a próxima letra.

Sempre há um enredo, uma treta.

A verdade que as alegrias e os conflitos.

São posses do livre arbítrio.

E eu.

Mergulhado no universo da incerteza.

Ao que espera de um espírito a leveza.

De perceber a vida.

De entender cada processo.

Porque cada embate sobra dois caminhos.

Desistir ou lutar.

Hoje fico com essa poesia.

Que o espirito venha revelar.

Das fraquezas e possibilidades.

Que venha a sagacidade.

De querer abraçar a vida.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 14/07/2020
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