ENTRE NEBLINAS
Luz acesa
Noite apagada
Quem ditará então é a primeira palavra
Quem sabe da amada.
Que surgira no tempo
Em que chegará o vento
Que entra entre cortinas no intento
De despertar a primeira fala.
Todos os sonhos despertos
No tempo em que tudo fica em descoberto.
No presente até então ausente
Guardado no bolso para quem sabe for pungente
O instante, que então distante, permita apresentar
O que lhe deixe arfante, brilho no olhar.
As paredes consagradas
Com segredos que se guarda
Tal como se fala
Entre quatro paredes
Tudo é ausente
Quando que se tudo for que se faz
Quando se sai
Fica em sua guarda.
Nestes ouvidos surdos
Surjo, surto a divagar para um mudo
Nada é do que se supõe que será
Fica tudo nesta estrada
No imaginar como poderá ser
O que nunca será.
Luz acesa
Noite apagada
Quem ditará então é a primeira palavra
Quem sabe da amada.
Que surgira no tempo
Em que chegará o vento
Que entra entre cortinas no intento
De despertar a primeira fala.
Todos os sonhos despertos
No tempo em que tudo fica em descoberto.
No presente até então ausente
Guardado no bolso para quem sabe for pungente
O instante, que então distante, permita apresentar
O que lhe deixe arfante, brilho no olhar.
As paredes consagradas
Com segredos que se guarda
Tal como se fala
Entre quatro paredes
Tudo é ausente
Quando que se tudo for que se faz
Quando se sai
Fica em sua guarda.
Nestes ouvidos surdos
Surjo, surto a divagar para um mudo
Nada é do que se supõe que será
Fica tudo nesta estrada
No imaginar como poderá ser
O que nunca será.