Resiliência
Pouso meus olhos demoradamente no horizonte.
A cada amanhecer renovo minhas preces - não nos agrada morrer.
Penso nos ribeirinhos, em nossos desvalidos, no povo da floresta...
Ah, mas são tantos nas cidades, que inadvertidamente saem às ruas e fazem a festa.
O que os levaria a crer que as horas passam rápido, e que o futuro cobra aos faltos de juízo as covas abertas a beira da porta?
Fecho minhas janelas, cerro meus olhos e volto a rezar.
Então abro um sol dentro de mim, para iluminar a paciência da espera que demora em passar.
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Grata
Rose Paz