Nada haverá
No canto dos cantos, sentado aos balanços
De tidas contidas de uma santa menina;
Do lado um braço, que estende um abraço
Na frente um mancebo, que demonstra um começo.
De algumas verdades, podes um amaço
Mas em mentes que mente, não há mais um ente
De recatados esmeros que geram um elo;
No fundo do poço, havendo um renovo.
Mas do lado da frente, lhe lança uma semente
Criada por ti, á espera de sentir [...].
Que há a política, de viver sempre assim.
No canto da sala, a almofada que fala
Em frente a poltrona, perdeste o drama.
Criada por ti, á espera de desistir.