A luz no voo cego do colibri
Fraco mergulha no céu um passarinho
Ainda ontem, um pequeno filhotinho
Sem a manha da “voação”
Sem asas firmes e fortes
Quer vir pro sul, mas vai pro norte
Tá perdido o coitadinho
No meio da viração!
Um temporal se aproxima
Mas não vai ser o quê o vitima
Não será o vento o seu carrasco
...sim, a mão pesada da criatura
Em sua sanha horrenda e mais dura
Da sina eterna do mais forte a ferir,
Sempre o mais fraco!
Um caçador sem alma e sem coração
Com arma carregada, imposta nas mãos
Que faz golpear tudo o que vê e o que não vê
Atirando pra tudo que é lado
Matar, ferir, sempre foi e sempre será pecado
Quanto mais fazer, um inocente,
Indefeso e desarmado, morrer!
Mas não vou acabar assim meu poema
De jeito nenhum, não com essa cena
De dor violenta, lacerante, triste e cruel
Vai viver, se Deus quiser, o passarinho
Vai se curar num outro ninho,
Lá bem pertinho do céu!
Fraco mergulha no céu um passarinho
Ainda ontem, um pequeno filhotinho
Sem a manha da “voação”
Sem asas firmes e fortes
Quer vir pro sul, mas vai pro norte
Tá perdido o coitadinho
No meio da viração!
Um temporal se aproxima
Mas não vai ser o quê o vitima
Não será o vento o seu carrasco
...sim, a mão pesada da criatura
Em sua sanha horrenda e mais dura
Da sina eterna do mais forte a ferir,
Sempre o mais fraco!
Um caçador sem alma e sem coração
Com arma carregada, imposta nas mãos
Que faz golpear tudo o que vê e o que não vê
Atirando pra tudo que é lado
Matar, ferir, sempre foi e sempre será pecado
Quanto mais fazer, um inocente,
Indefeso e desarmado, morrer!
Mas não vou acabar assim meu poema
De jeito nenhum, não com essa cena
De dor violenta, lacerante, triste e cruel
Vai viver, se Deus quiser, o passarinho
Vai se curar num outro ninho,
Lá bem pertinho do céu!