Janela iluminada
Prólogo: com este poema quero homenagear um casal de amigos. Claro que outras pessoas se identificarão com o que ora escrevo.
É hora de abrir a janela,
respirar fundo e cumprimentar um
novo e esplendoroso alvorecer!
Não deves tanto sofrer e chorar por ela
enquanto um sol argentado quer te aquecer.
Deixa a paz e a luz entrar em teu quarto,
arejar teus cantos e sufocar teu pranto,
iluminar teus caminhos e fazer-te enxergar
as rosas, lírios e cravos em teu campo.
Levanta-te e caminha com altivez,
pois mesmo que tenhas errado por amor...
Quem poderá dizer que isso um dia não fez?
Alimenta tua paz aumentando tua fé,
apenas com raios de luz benfazeja,
acredita na vitória sofrida e na glória
alcançada pelo que quer e almeja.
Precisas sonhar com sobejas vitórias,
assim poderás esquecer amores sofridos,
amargas derrotas e o vaso de cristal que
se quebrou em mil nas fráguas da sorte.
Segue em busca de teus ideais
conduzindo o ramo da esperança
para dá-lo a quem não te quer mais...
A alguém que nem sempre te considera,
embora, acreditas, ainda, a ti satisfaz.
É certo, dia virá, que em pranto
sofrido, inconsolável e tristonho,
ela sem dúvida reconhecerá
a falta cruel, voraz e medonha
que esse sol suntuoso te faz.