Quando dão asas ao sonho
Onde as fadas não chegam,
os sonhos preenchem
Carregam pelas mãos
as mentes dos sonhadores
E eles se vão porque têm sede
Insaciáveis, não temem os horrores
de uma realidade descrente.
A curiosidade lhes agitam
O mergulho é mais profundo
Razões rasas não lhe instigam
As descobertas são seu mundo
O caminho lhes ocorre em páginas
E os quilômetros por elas são leves
Na imensidão encontram-se em casa
Suas futilidades são mais breves.
Quando o amor lhe toma a alma
À sua calma, o corpo cede
Desvencilha-se do que lhe assustava
E seu próprio encanto, enfim, floresce