SERTÃO ALAGADO

Manha orvalhada, cabelos molhados de tanto suor, pele molhada em fim que um dia fora

recequida, como um deserto sem norte, sem saber por onde chegar, entre caquitos e

solo rachado, não há mais do que reclamar. Tanta fartura entre aguas e lagares que me

delicio sem pensar, sem lembrar, sem rancor, sem magoas de quem um dia me magoo

Depois da seca veio chuva forte sobre nos... Frutos e mais frutos é que temos para dar,

hidratados e certos de que a felicidade proxima esta, servir a quem te serve...

Flores desabrocham dentro de mim com a esperança que venha amadurecer

Taís Fraga
Enviado por Taís Fraga em 15/10/2007
Código do texto: T694994