MEUS DIPLOMAS

Meus diplomas

Tenho um parâmetro confuso.

Já perdi o norte.

Culpei a falta de sorte.

Pelo aflito coração intruso.

Por todas angústias.

Todas preocupações.

Agonias e aberrações.

O desatino da mente.

O ímpeto descontente.

Avaliei as considerações.

Incapaz e frustrado.

Fugaz e enjaulado.

Sem função e nada de maestria.

Como dói e consome dia dia.

De repente me deparei.

Estou eu no coliseu de Roma.

Ou não.

Sou eu formado e com uma série de diplomas.

Certifico mim dono da dor.

Agrego o sofrimento.

Também manifesto desamor.

Por não entender o sentido do tormento.

Mas eu consigo ser conselheiro de mim.

Não sei o que faço com diploma.

Pois a tristeza é forte aroma.

Que se aloja em mim.

A ignorância é devastadora.

Dizia o poeta.

A luta continua.

Diploma pode ser uma lavoura.

Simplesmente se houver coragem de enfrentar as feras que existe no coliseu em mim.

Pode ser em Roma, sem diploma.

A coragem de começar e saber que ainda não é o fim.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 16/05/2020
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