Prisões!
Quem me vê sorrindo
Não sabe a dor que sinto
Não sabe a falta que faz
Quem distante, não deveria estar
Quem me vê sorrindo não imagina a dor, que dentro do peito, amarga e me faz chorar
Quem vê a mim, vê o exterior
Não vê os cacos remendados
Não vê a luta, o esforço
Pra viva, continuar
Já não sei nem se é vida
Já não sei se suporto
Se há força ou fraqueza
Só sei que no céu, queria estar!
Mas ainda há chão, ainda haverá labuta
Nesse mundo cão
E aqui permaneço, com uma chama fumegando
Que insiste, em acesa ficar
Iluminando a escuridão
E olhando esse pavio fumegando, essa vida sem nexo, me mantendo viva mesmo sem querer,
Me iludo...
Que ainda, feliz serei!
Que ainda verei,
Realizados,os sonhos que sonhei!
Acreditando, que ainda o abraçarei .
E as prisões que nos cercam, cadeados e correntes, não impedirão de te encontrar ainda que de repente