Paz interior
Encolhido no peito
Escondido em seu leito
Desnutrido, sem respeito
Estremecendo esqueleto
Com medo
Ele acorda já deitado
De olhos vazios e o coração quebrado
O ninguém qualquer é o acusado
Prisioneiro desafortunado
Sua sina e viver sempre acorrentado
Ao seu mísero mundo já sepultado
Se recusa a aceitar o fardo
Recomeçar não me parece tão complicado
Mas ele tem medo de falhar
Não quer escutar
A voz do coração
Que diz, insiste e persiste
Para recomeçar
Viver e encontrar a fórmula mágica da paz