COMPENSA VIVER


Nessa roda gigante,
A cada girar... Demuda,
Nada é como antes,
A inquietude chafurda,
Sofre-se o bastante...
Há a dor pontiaguda,
Atinge o (in)constante,
“É um Deus nos acuda”!
A cada instante,
A alma sente-se desnuda,
Às vezes, (in)significante,
Deixa a voz muda,
E o coração palpitante.
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...Situação absurda?
Pode até parecer,
Mas, “sob o céu com diamantes”,
Compensa (e muito) viver.