ÁGUA MENINA...ÁGUA PARA O FUTURO...Parceria Efigênia e Ary ]

[versos ímpar] Efigênia Coutinho (Mallemont) e Ary Bueno [versos par ]

Dedicado a Eda Carneiro

Tenho procurado mais água que

a terra, e onde esta, se não

espelha na onda, afigura-se-me

que está morta a natureza!

O caminho da procura, já me entristece

Por ver que na colina, a agua já não desce

O rio morre de forma lenta e tão implacável

Pela destruição do homem, de forma inexorável

Procurei água ao pé das geleiras,

onde gota a gota, estilando, entre

os granitos, beijava os macios

musgos e os miosótis azuis.

Só encontrei, carrapichos e espinhos

E a marca da destruição pelos caminhos

A única agua que ali então eu pude achar

Foram as lágrimas de Deus tristes a chorar

Murmura, balbuciava aquela água

alreira, como uma criança que

aprende a falar, provei, achei doce!

Onde a vida germina e cresce esperançosa.

Pois a lágrima divina, traz consigo bonança

E também uma tênue restea de esperança

Que um dia o ser humano ira de novo acordar

E aprender que a natureza se deve amar

Desci da geleira, pela encosta dos montes,

e arroios, regatos, e torrentes me cantavam

as alegrias da água criança tornada menina!

Não perturbando o sono da vida nascente!

Tinha eu a certeza, no coração latente

Que a nova geração, hoje de uma forma patente

Esta se concientizando, em seu coração inocente

Que devemos lutar, para nunca faltar, a agua doce e corrente....

Principe dos poemas e do amor
Enviado por Principe dos poemas e do amor em 12/10/2007
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