Paraíso
Não preciso ver, sei para onde vou
Ouço o coração, um balar com paixão;
Ao bater lhe sinto, neste paraíso
Mas entendo o mundo e meu compromisso.
Ao entrar na guerra, eu enxergo a terra.
Pego em minha espada, o esmero a ela.
Abro o coração, coragem na mão
Com o elmo então, rujo com o leão.
Na guerra entendi, que sou um aprendiz;
Um cortes amante, num baile incensante;
Um assíduo galante, neste mar de errantes.
Um poeta artesão, ao tear da canção;
A ferida de Adão, o desafio da mão;
Mas em toda dor, encontro o amor.