Quando o Carnaval voltar
Logo eu que sou tão intenso
Não vou poder te mostrar
O tamanho, o quão imenso
É o meu desejo
Logo eu que sou de beijar
Lamber, chupar, sugar
Morder, mordiscar, bater
Não vou poder provar
O gosto que gosto
Logo eu vou ter que esperar
Até poder me sentir de novo
Vivo, solto, livre
Uivando pelas ruas
Como um lobo
Logo eu que amo a boemia
Vou ter que me abster da orgia
Dos bares, da noite, da alegria
Dos brindes, das companhias
Tudo isso e muito mais, ah como eu queria...
Mas quando tudo passar
Quando o carnaval voltar
Quando puder abraçar
Ah, aí vocês vão ver
Como vou te cumprimentar
Com ósculos de derrubar óculos
Sem vergonha de ser sem vergonha
Aguardem porque se eu sobreviver
Vou ainda mais profundadamente viver
Vocês vão ver