EM TEMPOS DE ANJOS E DEMONIOS.
EM TEMPOS DE ANJOS E DEMONIOS:
A terra geme a sua dor,
Dos rostos pálidos e assustado caem lagrimas,
A procissão de caixões passam por ruas vazias,
Meã culpa, Meã culpa, Meã culpa,
Bradam em coro a humanidade desvairada,
Nos corredores frios dos hospitais lotados,
Heróis anônimos andam apressados,
Suas vestes brancas esvoaçam e dão um toque poético,
Ao momento trágico,
No leito solitário só resta a espera e a esperança viva,
Enquanto ao longe risos e chacotas torpes se fazem ouvir,
A besta investida de poder efêmero parece em desvario,
Doença ou maldade; não sei!
Mas nem tudo está perdido,
A dor, assim como a alegria unem as multidões,
Em momentos impares,
Castigo? Ensinamento? Tempos de resgates,
Karmas à cumprirem-se? Não sei,
Só sei uma coisa,
Tudo passara,
O sol nascera toda manhã em seu esplendor,
Os pássaros continuaram cantado,
Ao alvorecer,
A poesia não será morta,
A chuva cairá das nuvens passageiras,
E molharam a terra seca ou fértil,
O homem continuará acreditando em anjos e demônios,
E faram suas escolhas,
Seguiram a uns ou aos outros, e o tempo infinito continuara,
Ditando a história da HUMANIDADE.
Miro.