EM TEMPOS DE ANJOS E DEMONIOS.

EM TEMPOS DE ANJOS E DEMONIOS:

A terra geme a sua dor,

Dos rostos pálidos e assustado caem lagrimas,

A procissão de caixões passam por ruas vazias,

Meã culpa, Meã culpa, Meã culpa,

Bradam em coro a humanidade desvairada,

Nos corredores frios dos hospitais lotados,

Heróis anônimos andam apressados,

Suas vestes brancas esvoaçam e dão um toque poético,

Ao momento trágico,

No leito solitário só resta a espera e a esperança viva,

Enquanto ao longe risos e chacotas torpes se fazem ouvir,

A besta investida de poder efêmero parece em desvario,

Doença ou maldade; não sei!

Mas nem tudo está perdido,

A dor, assim como a alegria unem as multidões,

Em momentos impares,

Castigo? Ensinamento? Tempos de resgates,

Karmas à cumprirem-se? Não sei,

Só sei uma coisa,

Tudo passara,

O sol nascera toda manhã em seu esplendor,

Os pássaros continuaram cantado,

Ao alvorecer,

A poesia não será morta,

A chuva cairá das nuvens passageiras,

E molharam a terra seca ou fértil,

O homem continuará acreditando em anjos e demônios,

E faram suas escolhas,

Seguiram a uns ou aos outros, e o tempo infinito continuara,

Ditando a história da HUMANIDADE.

Miro.

valmirolino
Enviado por valmirolino em 28/03/2020
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