Solidão
Ela ficava lá...
Deitada em sua rede azul
da cor do mar...
A esperança insistia em brotar
mesmo que seus olhos não tivessem mais
a mesma expressão,
As pedras formavam barreiras impedindo
que as ondas quebrassem a beira da praia,
Espumas flutuavam sobre a água salgada,
Que brilhava com o toque suave do sol
Fazendo-a cheia de cor e de vida,
Porque ela estava alheia?
Os pássaros nunca trouxeram junto a seus
pequenos galhos respostas às suas inquietações,
A maré subiu e inundou a pequena cidade,
Mais uma vez terá que recomeçar,
Mais uma vez sonhar com o que poderá ser
As horas, os minutos e segundos não param,
O verão acabou e ela chora.