Solidão

Ela ficava lá...

Deitada em sua rede azul

da cor do mar...

A esperança insistia em brotar

mesmo que seus olhos não tivessem mais

a mesma expressão,

As pedras formavam barreiras impedindo

que as ondas quebrassem a beira da praia,

Espumas flutuavam sobre a água salgada,

Que brilhava com o toque suave do sol

Fazendo-a cheia de cor e de vida,

Porque ela estava alheia?

Os pássaros nunca trouxeram junto a seus

pequenos galhos respostas às suas inquietações,

A maré subiu e inundou a pequena cidade,

Mais uma vez terá que recomeçar,

Mais uma vez sonhar com o que poderá ser

As horas, os minutos e segundos não param,

O verão acabou e ela chora.

Luciana Bruder
Enviado por Luciana Bruder em 11/10/2007
Código do texto: T689424
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