ALENTO NA VIDA
Nem a indiferença de tantas almas vazias,
Nem os flagelos da morte de todos os dias,
Nem a má conversação das pessoas iníquas,
Podem apagar as sublimes alegrias
De quem ora com um coração singelo
Em noites onde emana um fervor sincero.
Nem a decepções de quem não esperamos,
Nem as amargosas descobertas,
Nem as corrupções de milhares de vidas humanas,
Podem fechar as portas abertas
De nossa plena e inequívoca confiança
Na verdade do amor a soprar o vento da esperança.
Nem as guerras pelo mundo afora,
Nem as divisões que só criam desafetos,
Nem os muros étnicos, culturais ou raciais,
Podem atrofiar a integridade dos corações mais repletos
Da paz celestial indestrutível como uma fortaleza
Irradiante de uma aura de grande beleza.