PERDÃO POR FAZER PARTE DO CRIME QUE AOS POUCOS CEIFAM SUA VIDA

Perdão por fazer parte do crime que aos poucos ceifam sua vida.

Escrevo para minha pátria.

Ela é analfabeta.

Pura e reta.

Foi ela que disse a mim.

Foi assim, vou contar.

Meu Brasil se referiu ao madeiro.

Eu vi uma luz através do candeeiro.

Iluminou minha mente.

Eu indecente meio fuleiro.

Quis ouvir a voz.

Então diz meu Brasil.

Eu carrego a cruz por ti.

Meu povo me chicoteia.

Não entende minha bondade.

Quinhentos e vinte anos eu jorro fartura.

Mas o caráter da maldade.

Este é o homem a grande figura.

Tende a mim crucificar.

Não sei até quando suportarei.

Não sei se renascerei.

Então eu disse;

Perdão por fazer parte do crime que aos poucos ceifam sua vida.

De certa forma acho que já peguei chicote.

Bebi água do seu pote.

Fui alegoria e fui xote.

Mas amanhã, vou dar pinote.

O que pensa o povo dessa poesia.

Oh causadores da morte.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 21/02/2020
Código do texto: T6870898
Classificação de conteúdo: seguro