as vertentes opostas são realidades

As vertentes opostas são realidades

Do que é santo e profano.

A escolha do tecido o pano.

A agulha que costura também fere.

O sistema é livre e é você que adere.

O ciclo de manias, artes e partes.

O insensato chuta o inocente.

O hipócrita veste de crente.

Nem queria falar dos bichos soltos.

A Amazônia presidiária.

Os grileiros das prefeituras.

Eu vou além de uma classe desmerecida.

A desigualdade, a luta corrompida.

O teto político volátil.

Não sou eu que denomina.

É a classe que se auto predomina.

É tanto desmantelo nos escombros.

O caixa brasileiro um arrombo.

O povo que sente, o povo que mente, o povo demente.

Sou parte desse jogo, também já compactuei com indolente.

É uma teia, arapuca, rede armada.

A pescaria é desumana.

Estupro da terra que emana.

O leite, o mel, o céu.

Pela preferência de uma sociedade de fel.

Onde estão o critério.

O inocente e culpado.

A escolha, gritar ou ficar calado.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 20/02/2020
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