QUE VENHA O NOVO
QUE VENHA O NOVO
Envolvida em sonhos
Já fui tormenta, hoje sou calmaria
Um ser que vive em hamornia
No encontro constante
Do silêncio com a mansidão
A tristeza, muitas vezes chega
E me pega de surpresa
Mostrando as cores da insatisfação
Por causa da solidão
Têm dias que a vida se oferece
Para ser minha anfitriã
Me convidando, a ver o mundo lá fora
E respirar o ar das manhãs
Sem aceitar um não
Me obriga abrir a porta da reclusão
Para que eu possa ser visitada
Por dias bons e não inusitados
Sem um céu cinzento e nublado
Sem tempo sujeito a tempestades
E rios transbordantes de aflição
Na reconstrução dos meus sonhos
A minha arquitetura é segura
Com enchentes de felicidades
Inundando o interior
Só quero a chegada do novo
E o que tiver que acontecer
Será plano de Deus
O Arquiteto do Amor
Sandra Leone