Viajantes
Ao som do mar...
Pluma leve e flamejante.
Tudo aqui é inconstante...
Fechar os olhos...
Em busca de ar.
O reflexo do espelho...
Nada é o que parece ser.
Somos viajantes errantes,
Almejando florescer.
Pelo espaço sideral.
Por favor, não me leve à mal!
Eu só queria ser uma pessoa normal...
Como me enxergam... Não é bem assim,
Várias vidas há em mim.
De suas bocas só escuto os gritos,
No tilintar, perdidos em espíritos.
Em meio ao desespero...
Por reconhecimento, não espero.
Visão turva e distorcida,
Mente enegrecida.
Atrás do tempo...
Ao som do vento...
Quem foi que disse que seria fácil?
Cada passo: Luta. Sempre difícil...
Ao objetivo oblíquo e angustiante...
Seguiremos sempre constante,
Para superar a cada dia na labuta,
Que se denomina: Vida!