Subjetivo

As estrelas me contemplaram naquela noite,

estava lá complemente inteira para elas.

Viram então um pequeno brilho,

e nelas havia deleite.

As águas daquele mar agitado tocaram-me,

puderam sentir o meu corpo.

As ondas falaram que as trouxe paz,

escutei barulhos como cochicho: sublime!

O vento presenciou,

aquela folha caiu em minhas mãos.

Passou no outono,

mas em mim era verão, recuou...

O amor sentiu-me e com a chama acesa desejou amar,

e em um fechar de olhos tudo foi silencio.

Percebi então que colocou-me,

em um elevado patamar.

Como é grande,

aquilo que veem pequeno.

Por mais que tudo pareça em vão,

o sino toca, não sai som, mas se ouve: nessa alma tem virtude.

Jhenifer Dorneles
Enviado por Jhenifer Dorneles em 06/11/2019
Código do texto: T6788851
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