Subjetivo
As estrelas me contemplaram naquela noite,
estava lá complemente inteira para elas.
Viram então um pequeno brilho,
e nelas havia deleite.
As águas daquele mar agitado tocaram-me,
puderam sentir o meu corpo.
As ondas falaram que as trouxe paz,
escutei barulhos como cochicho: sublime!
O vento presenciou,
aquela folha caiu em minhas mãos.
Passou no outono,
mas em mim era verão, recuou...
O amor sentiu-me e com a chama acesa desejou amar,
e em um fechar de olhos tudo foi silencio.
Percebi então que colocou-me,
em um elevado patamar.
Como é grande,
aquilo que veem pequeno.
Por mais que tudo pareça em vão,
o sino toca, não sai som, mas se ouve: nessa alma tem virtude.