eu despido de mim
Eu despido de mim
Como a fonte da clareza da lua.
Eu posso falar da minha intenção nua.
Pois todo mistério a disposição.
O meu pobre coração.
Contempla se as fraquezas.
Por toda franqueza.
Eu te proponho toda minha dificuldade.
Vejo teu olhar preconceituoso.
Prefere a vaidade e o orgulhoso.
As lutas e as disposições referidas.
Muitas vezes proibidas.
Pela sociedade que pede mais.
Alimenta um amor fugaz.
Deixando pra trás.
Aquela destreza preferida.
Eu calor, você vulcão.
Expelindo fumaça de desentendimento.
A luta do amor e o constrangimento.
Ninguém suporta defeito.
E tudo vira efeito.
Sem saber se há arrependimento.
Meu coração sedento.
Chora e sangra.
Sofre e apanha.
Sem saber qual a maneira.
Onde está mulher a sua capacidade.
De não ser primeira e nem derradeira.
Apenas capaz.
De ser companheira.
Uma guerreira.
Giovane Silva Santos