CRUZ E SOUZA VOLTOU 08h21min. *

AOS TRISTES

Alma triste e infeliz que se tortura

No tormento que punge e dilacera,

Para quem nunca trouxe a primavera

Dos seus pomos dourados de ventura;

Sou teu irmão, e intrépido quisera

Trazer-te a luz que esplende pela Altura,

Afastando esta dor que te amargura

Nas ansiedades de uma longa espera.

Mas há quem guarda as gotas de teu pranto

No tesouro sublime e sacrossanto

Dos arcanos de luz da Divindade!

Há quem te faça ver as cores da íris

Da fagueira esperança, até partires

Nas asas brancas da felicidade.

Cruz e Souza

Catarinense. Funcionário público, encarnou em 1861 e desprendeu-se em 1898, no estado de Minas Gerais. Poeta de emotividade delicada, soube, mercê de um simbolismo inconfundível, marcar sua individualidade literária. Sua vida foi toda dores. Dados da FEB.

*Adendo nosso. Pela manhã pretendíamos responder aos nossos prezados leitores (as) suas participações, como o fazemos todos os dias. Mas ao acessar o Recanto, constatamos que estávamos sem Internet. Então porque não aproveitar para colocar mais uma poesia do livro Parnaso de Além Túmulo? Quando a Internet voltar? Este poeta já se fez presente em 04/09/16, o livro foi aberto a esmo, quando escolhemos este seus emotivos versos.

Aliás, sua participação é pródiga, com trinta poesias. Por último consideramos este primeiro livro vindo pela mediunidade de Chico Xavier, - em 1932 – como uma prova inconteste da veracidade sua mediunidade. 08h48min.

Curitiba, 03 de novembro de 2019 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 03/11/2019
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