Certeza de Vidas
O difícil do mundo é nós existirmos, é sermos como somos. E o próprio espírito carregar a culpa de cada ego. De só aprendermos a olhar para trás quando suas conseqüências são presente.
Porque tudo é castigo, demais é apenas começo, o bom das coisas é proibido, por isso é bom. Das palavras de alguém que os seres indestrutíveis tocam o inferior.
Só existem os grandes porque existem os pequenos. Se o minuto soubesse andar por conta própria a vida era perfeita, as crianças não perdiam a inocência, as ótimas influencias não desabrochavam.
Pode não ter sido, mas foi desde que todos achem que foi. Deus não é ciência, a vida não é momento, o pranto não é só lágrima. O trauma é colheita de tempos.
Como conheço bem o próprio coração não lhe escondo os desejos e mágoas, porque dói, porque fere. E após a admiração tão saudosista a personalidade engrandece, os duvidosos pensamentos se aliviam. E quanto vale a vida? Me desculpem pelas desculpas.
Quem faz o lugar é o momento, quem faz o momento são os atos, e os atos jamais cairão do céu. E é só por isso que a donzela azul penetra na carne de merecedores, e não de quem implora. E dependente da força deste quase, ele é completo, certeza.
Douglas Tedesco – 05/2004