Os botões da vida
O tempo é uma coisa engraçada.
A gente acorda, de manhã,
momentos e lembranças que não voltarão.
Avida não tem botão de corrigir.
É preciso lançar a semente dia após dia.
Regar.
Na verdade, o tempo não tem graça.
O tempo passa.
A lua chega, traz a noite.
O solse vai.
Mas não leva as minhas esperanças.
Ele diz: até amanhã.
Posso contar com ele,
porque ele nunca falha.
Não há noite sem lua.
Há sempre estrelas no céu
Mesmo que elas não brilhem.
Toda tempestade é passageira.
O fruto nasce da semente lançada.
Eis os botões da vida.
Uma pausa na lida
para perceber que botão apertar.
Não importa o passar do tempo,
porque só é possivel viver o momento.
Agora, posso olhar para trás.
Decidir o que fazer com o meu futuro.
Intacto.
Não necessariamente incerto.
É por isso que os erros ficam no passado.
O meu futuro não está determinado.
No entanto, há coisas determinadas para o futuro.
Há caminhos traçados.
E caminhos que podem ser traçados
pela minha própria mão.
Este texto faz parte da coletânea Alma Nua de Ivo Crifar, pela editora Baraúna.
O tempo é uma coisa engraçada.
A gente acorda, de manhã,
momentos e lembranças que não voltarão.
Avida não tem botão de corrigir.
É preciso lançar a semente dia após dia.
Regar.
Na verdade, o tempo não tem graça.
O tempo passa.
A lua chega, traz a noite.
O solse vai.
Mas não leva as minhas esperanças.
Ele diz: até amanhã.
Posso contar com ele,
porque ele nunca falha.
Não há noite sem lua.
Há sempre estrelas no céu
Mesmo que elas não brilhem.
Toda tempestade é passageira.
O fruto nasce da semente lançada.
Eis os botões da vida.
Uma pausa na lida
para perceber que botão apertar.
Não importa o passar do tempo,
porque só é possivel viver o momento.
Agora, posso olhar para trás.
Decidir o que fazer com o meu futuro.
Intacto.
Não necessariamente incerto.
É por isso que os erros ficam no passado.
O meu futuro não está determinado.
No entanto, há coisas determinadas para o futuro.
Há caminhos traçados.
E caminhos que podem ser traçados
pela minha própria mão.
Este texto faz parte da coletânea Alma Nua de Ivo Crifar, pela editora Baraúna.