DOR

Dor que corroi, lastima a vida andante,

O corpo estremesse da vítima que sofre,

Os versos divinos que amenizam a estrofe,

A coragem suplica na caminhada constante.

Ela chega de manso se instala sem piedade,

Aumenta cortando o sofrimento sem maldade,

Na aparência parece castigo mandado,

A carne doi, sentimento sofre, mas foi ofertado.

Quem dera soubessem todos que ela,

Carrega a paga do insensato vilão,

Que espera algum dia abrir a visão,

Receber indulto santo, gota que refrigera!

Zastra
Enviado por Zastra em 23/09/2019
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