"sobre recontar um absurdo,"
“O amor não vê com os olhos, vê com a mente; por isso é alado, é cego e tão potente.”
(Sonho de Uma Noite de Verão)
...
toda esta janela está fechada e intervém-se
tateando sob o sol, importunando o calor de si
e emana tantos ciclos de sua existência, e a partir
esta janela convenceu-se de que mentiras jamais vencem.
esta volta quis-lhe bater e inerte, porém, soergueu-se.
lá dentro dela deve haver escadas e destinos de molhar..
lá dentro, d'onde ela morar, deve ser um castelo sob mar
esta volta, ainda retorna e quer perceber porquê a perdeu
"cada desvio que te acometer, cada ponta solta que te ter
o exército dos olhos prementes te seguirão e cada um, te crê
vê, meu amor.. as filas que se criam nas encostas que te são?
vê o assoalho que te serve e depois, te pede p'ra voltar, e então?
e tudo isso por te pertencer ilha dos todos os seus endereços
em cada anúncio de linhas que te atrevem, todo este teu segredo
,meu amor..