Limites?
Não
Não quero saber dos limites
Meus ou os impostos
Não quero ser apenas isso
Não
Não quero as migalhas caídas da sua capa
Não quero ser somente um anexo sem nexo
Não quero ser somente isso
Quero escrever a minha própria estrada
Com passos de lobo em uma caçada
Quero dedilhar meus versos sem medo do retrocesso
Quero ser o pronome Eu do caso reto
Vivo, tenaz, audaz
Se o medo vier que eu seja capaz
De ignorar as adversidades e seguir em paz
Pelas estradas da vida
Deixa eu ouvir vento soprar
As ondas baterem à costa
E descobrir algumas das respostas
Pelos pés que me guiam a vida
Solto, leve, cantante
No fim das contas, sou apenas um dos viajantes
Que trafega nesse Mundaú de inconstantes
Por caminhos nunca navegados
O andarilho