Perdão

Coisas delicadas que caem

delicadamente

de minhas pesadas

mãos.

Quem sabe

sintilações

intransferíveis.

Luar e amigos antigos...

muitas coisas ditas.

Lembranças e certezas

não querendo ser

impossíveis.

Tempo e sentimentos,

vontade de vestir-me

de um futuro próspero,

mas aqui essas cores

não se transformam

assim.

Rodam, as rodas rodam,

e, parado, vejo,

delicadamente,

flores que não caem.

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 27/09/2007
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