Perdão
Coisas delicadas que caem
delicadamente
de minhas pesadas
mãos.
Quem sabe
sintilações
intransferíveis.
Luar e amigos antigos...
muitas coisas ditas.
Lembranças e certezas
não querendo ser
impossíveis.
Tempo e sentimentos,
vontade de vestir-me
de um futuro próspero,
mas aqui essas cores
não se transformam
assim.
Rodam, as rodas rodam,
e, parado, vejo,
delicadamente,
flores que não caem.