ORAÇÃO POÉTICA (ALMA DO POETA)
Canto os amores fugidios
Peraltas...Arteiros...
Juntando os vestígios
Dos mais verdadeiros...
Os sonhos, a lua
Que passam sozinhos
E em silêncio nas ruas
Fazem seus ninhos
Pobres poetas
Que não cantam tal benção
Que constroem suas retas
Nas curvas que pensam
Que passam_ passeiam_
Que a mágoa existente
É o que pranteiam
O que é mais comovente
E se procuro motivos
Tais como estes
Meu Deus pra que sirvo?
A quem estou prestes?
Só me deixe a pena
De fazer poesias
Que as deixe serenas
Mas não as deixe vazias...