Coração alado.
Atenta a vista e realiza
A cavalgada no serro do tempo é perene.
Assinta a visita
E dista o banzeiro arruar.
Cinja o arco mais perto,
Um novo lampejo, decerto.
O sol figura no vasto e largo,
E a densidade não o ofusca.
Direções sem fim
Assenhoreiam as mais belas,
As mais singelas faces.
O abraço profundo, precioso,
Formosura do mundo,
Não em resumo,
Mas nas fretas veladas,
Nas cores do ar.
Estreia da sina:
Um coração alado,
Rasante e díspar,
Batido e diligente.
Outorga do saldo que canta,
Selo da mala que alenta,
O brio que sustenta,
E o revolto cintilante,
Cedo ou tarde,
Alveja os flamejantes colossos
Dissimulado-os em flores,
Sem mazelas, sem mais dores.